domingo, 10 de dezembro de 2017

Não sei o que fazer da minha vida? Solução

Não sei o que fazer da minha vida? Solução
Não sei o que fazer da minha vida, o que eu faço?

Não sei o que fazer da minha vida, o que eu faço?

Não saber o que fazer da vida é algo que acontece com você? Chega em determinado horário, dentro de determinados dias e esse sentimento bate em você? De dúvida ou de estar sem referências sobre qual caminho tomar? Siga esses passos!

Primeira etapa para a solução do "Não sei o que fazer da minha vida"

Defina em relação ao que você não sabe o que fazer, exemplo:

- Não sei o que fazer da vida em relação ao meu emprego
- Não sei o que fazer da vida em relação ao meu namoro
- Não sei o que fazer da vida em relação ao meu estar relacionado com conjugue.

Definindo essas etapas, você pode até usar o metamodelo para compreender mais sobre isso.

Segunda etapa para a solução do "Não sei o que fazer da minha vida"

Agora que você já possui as respostas para essa grande afirmação generalizada, perceba que a afirmação pode ter relação a algum impedimento. Exemplo:

  • Não sei o que fazer da vida em relação ao meu emprego por ganhar pouco (O que te impede de ganhar mais)
  • Não sei o que fazer da vida em relação ao meu relacionamento (Algo esta te impedindo de conhecer outra pessoa ou melhorar o mesmo?)
  • Não sei o que fazer em relação ao vício x (O que me impede de larga-lo?)
Descobrindo com o que esta relacionado, ou seja, podendo ser uma crença de impedimento, tudo que você precisa é dissolve-la e instalar uma no lugar.

Terceira etapa e última para o "Não sei o que fazer da minha vida"

Agora é o principal, as etapas anteriores eram apenas para identificar e especificar o problema com os seus possíveis impedimentos, descobrir a real intenção ou, a "causa" real do seu impedimento.

Agora pegue um papel, escreva o impedimento ou a causa, essa causa será a crença que firma o seu mal estar, esse pensamento que você acabou de escrever, é o que faz você estar como esta.

Finalmente, lendo o que você escreveu, se pergunte, o que e o por que disso, se questione a quem isso é real, pense em um modelo de pessoa que você pressupõe ter sucesso nessa área, modelo-o, ou melhor ainda, lembre de todas as situações cujo você fez o contrário (lembre de uma a uma respondendo a sua crença) afirme a crença e pense no modelo que a contrária.

Com isso, perceba que provavelmente, o que te impedia já não esta aqui e agora com você e você pode tomar os novos passos para finalmente largar de vez o impedimento.

Nota:  Esse processo é simples, já foi usado com alguns clientes com sucesso, isso é uma relação complexa, pois, envolve crenças. Como todo procedimento depende do problema e do cliente, não custa nada você tentar fazer isso.

Alguns exemplos reais que foi resolvido: Um rapaz pensava que não sabia o que fazer da própria vida, pois, ele estava ficando velho mas não conseguia encontrar garotas para conhecer (perceba o impedimento na palavra conseguia). Na verdade ele conhecia muitas garotas e tem muitas oportunidades de conhecê-las, a questão era que quando mais jovem, ele havia namorado pela primeira vez uma mulher que o enganou diversas vezes, com o tempo esse medo de acontecer novamente se "esqueceu" mas o comportamento de prevenção continuou.
Uma mulher que afirmava não saber o que fazer do seu trabalho. A mesma veio até mim afirmando estar perdida no seu trabalho e não sabia como aumentar a renda, sendo que ela tinha muitos clientes e sabia aonde encontrá-los, a questão era que ela tinha uma "sabedoria" dos pais nunca fazerem o que gostavam e sempre reclamarem, nisso, ela criou a equivalência complexa que "Se ganha dinheiro com muito trabalho e com desgosto".

E você? Isso o ajudou?

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Planejar os objetivos é errado?

Planejar os objetivos é errado?

Planejar objetivos é errado?

Planejar objetivos é errado? Muitos coachs ou clientes aprendem o famoso planejador de objetivos, mas, provavelmente você coach ou seu cliente já passaram pela experiência de planejar um objetivo e não fazer ele ou então, fazer o mesmo e depois parar com as ações para aquele objetivo.
Por que isso acontece? Planejar objetivos é errado? 

Por que planejar objetivos é errado?

Entenda, o que dita o caminho é a experiência e não a tese. O que dita se algo funciona ou não é a experiência e não o planejamento certo. Logo, planejar objetivos demais costuma ser um erro que pode estar te frustrando. Se você deseja algo, já se passou um tempo e você não percebeu nenhum feedback sobre isso, o problema pode estar exatamente ai! Planejamento demais!

Como assim? Planejar demais é errado?

Sim! Se você já é um coach experiente sabe do que eu estou falando. Você já deve ter tido clientes cujo ensinar o planejador de objetivos ou o ACERTE não funcionaram. Por que isso acontece?
Simples, por que você está pulando um passo essencial e crítico, eu diria que é o passo mais importante a se fazer.

Faça a mudança primeiro

Para se fazer a mudança, o primeiro passo é largar, abandonar na cabeça do seu cliente a(s) experiência(s) que ele sempre reafirma em sua mente para manter o seu comportamento, e devido a essas experiências ele releva o feedback do mundo que comprovam o contrário, essas experiências também reafirmam crenças improdutivas. A pessoa simplesmente não percebe a mudança, ela acredita que o resultado sempre será ineficaz e por isso não adianta tentar.

Por que a mudança é mais importante?

Por que quando a pessoa quer algo, independente dela planejar conscientemente, ela irá em direção a isso, lembre de você, tudo aquilo que você mais deseja, independente de se fazer um objetivo consciente, você consegue! Logo, a parte emocional tem mais força e poder no alcançar um objetivo do que o estabelecimento específico dele.


Vou dar um exemplo real. Recentemente atendi um cliente cujo tinha várias ideias boas, mas ele nunca as terminava, e isso desanimava o mesmo, o cliente me falava que já havia lido vários livros sobre objetivos, ido a igrejas, praticado espiritismo e até ido a "pais de santos", mas ele não conseguia terminar o que queria.
Primeiramente, perceba algo muito importante nesse relato, usando o metamodelo perceba que o cliente faz continuamente uma busca, independente do tempo e esforço, cujo o mesmo diz estar em falta para outro fim, ou seja, ele tem um objetivo, que é descobrir métodos para se planejar objetivos, porém ele é inconsciente a essa meta, por isso faz diversas tentativas.

Foi uma sessão breve com um resultado eficaz, a questão é saber o que fazer.

Logo, é mais importante ter o objetivo concreto na sua mente "inconsciente" do que ficar planejando e replanejando os mesmos.

Passos para realmente alcançar objetivos não alcançados

  • Você pode comparar as submodalidades cinestésicas, visuais e auditivas de um objetivo que você sabe que irá alcançar, algo que você tem muita vontade e faz sem precisar planejar. Exemplo: Um diabético pode comer doces sem precisar planejar isso
  • Crie uma âncora com o objetivo atual (impedimento) e um objetivo bem forte (realizado) e dispare as duas
  • Use o metamodelo como eu usei no exemplo acima.

Depois de tudo, crie uma âncora atrativa em todos sistemas para o objetivo da pessoa. O objetivo deve ser generalizado nessa fase, pois é algo a longo prazo que irá se tornar um valor na pessoa e um critério de escolha. 

Outras técnicas podem ser a mudança de história pessoal, ou alinhamento de valores, mas não fique preso nas técnicas, se você comparar as pessoas que fizeram algo com as que ainda não fizeram, você irá descobrir utilidades mais fáceis.

Quando uma pessoa possui um objetivo, no caso, um desejo atrativo para aquilo, a própria pessoa irá se auto organizar para conseguir ele, veja isso em você, em seus filhos, amigos ou qualquer pessoa. Sempre iremos fazer aquilo que queremos, cabe a nós descobrirmos ou mudarmos o que queremos que tudo irá se alcançar. 


quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Cabalá e a PNL

Cabalá e a PNL


Cabalá e a PNL

Como sou uma pessoa curiosa, praticante de PNL, em busca sobre várias explicações e métodos de excelência no mundo, conheci a pouco tempo a cabalá! 
Conheci a cabalá em uma livraria que sempre vou e vi o simbolo acima em uma capa de livro, curioso da mesma comecei a folhear o livro e ler sobre ela e digo, a cabalá e a PNL tem muitos ensinamentos em comum!



Cabalá ou PNL?

Como sabemos a pnl, ou seja, a programação neurolinguistica é uma maneira de se modelar as pessoas e  mudar essas modelagens. Logo, usando o metamodelo pude perceber apenas semelhanças entre a cabalá e alguns princípios da neurolinguística.

Surgimento da Cabalá

Segundo o Rabino Shamai Ende, a cabalá foi um ensinamento dado a Abraão por Yehowáh (Jeova, elohim ou Deus nos dias atuais), e com isso abraão formulou a mesma para se obter um processo de melhoramento continuo do ser e do espírito.

A cabalá hoje tem seus vários interpletes, ou seja, pessoas que impõe um significado a ela, sendo estes astrológicos, numéricos e até mesmo significados mágicos. Mas tudo isso acaba tomando outros sentidos quando ouvidos por um neurolinguísta e praticante do metamodelo.

O que é a Cabalá? 

A Cabalá seria uma explicação não generalizada, mas, específica de como nós funcionamos e do que nos influencia.

Níveis Neurológicos e a Cabalá

Os níveis neurológicos são níveis estabelecidos por Robert D.Dillts para relacionar o mundo e a nossa mente, sendo que cada nível acima influência um abaixo, sendo que ambos a todo momento se retroalimentam. Logo para uma mudança, é necessário alterar algo em um nível acima.

Os níveis neurológicos foram uma adaptação dos níveis lógicos elaborados por Gregory Bateson e o filósofo Bertrand Russell.



Se compararmos os níveis neurológicos e a cabalá veremos muito, mas muitas semelhanças, a diferença é que a Cabalá possui o que é chamado de "consciência" ou seja, em determinado nível se pode escolher para qual lado (esféra) seguir com a consciência.
Se você estudar a cabalá verá que suas ligações se dão exatamente como os níveis neurológicos, mas ela lhe da uma visão mais completa dos mesmos e suas ligações.

Vou deixar para vocês uma palestra do Rabino Shamai Ende, percebam nas histórias dele o que ele diz sobre "resolver problemas" e as submodalidades contidas nas frases, eis uma parte:

O rabino relata uma história de um empresário que precisando pagar suas contas e resolver problemas decidiu pegar um avião, e com isso ele percebeu que cada vez que o avião subia, subia, subia, ele via a sua cidade menor, menor e menor até que o mesmo viu a sua cidade tão pequena como uma bolinha e isso se relacionou ao seu problema, depois disso, ele não sofreu mais por eles, pois os via pequenos demais.

O Rabino dá até um exemplo prático de um ponto preto em sua palestra, o mesmo diz que se você ver muito perto o ponto ficará enorme mas se você o afastar, irá ver o mundo (a folha em branco) ao seu redor.

Será que isso não seria uma estratégia ensinada na pnl? Na minha visão, sim, é! Porém sem os nomes e jargões da pnl.

Não sou praticante da Cabalá, nem mesmo sei tudo sobre ela, mas que isso foi coincidência, foi!
É apenas um comentário sobre minha percepção, segue a palestra abaixo para vocês verem o mesmo:




Ressignificação

Veja na palestra que o Rabino conta vários exemplos de ressignificação. Ouso afirmar que na palestra toda ele ressignifica os problemas das pessoas como uma solução ou prevenção para algo melhor.
Um exemplo de ressignificação é o mesmo afirmando dos atentados terroristas do 11 de setembro:
Ele conta como uma pessoa perdeu essa viagem e mais tarde descobriu que havia sido salvo de uma tragédia.


segunda-feira, 19 de setembro de 2016

O que lhe impede de ter dinheiro?

O que lhe impede de ter dinheiro?

O que lhe impede de ter/ganhar dinheiro?

Vocês já pensaram nisso? O problema é que na maioria das vezes, nem mesmo percebemos o que é que esta impedindo e com isso a resposta é um "Não sei". Se você não sabe, como sabe que algo esta lhe impedindo? Com isso você poderia descobrir o processo... Mas, o que podemos fazer são outras perguntas que nos dariam respostas mais fáceis e rápidas, como por exemplo:

Quando você não teve dinheiro? Quando você começou um negócio e parou ele?Com a resposta, você segmenta mais ainda a pergunta, o que aconteceu especificamente durante o trajeto até você desistir?

Vou dar um exemplo, uma cozinheira de mão cheia, que fazia bolos incríveis veio até mim, queixando-se que seus negócios nunca rendiam, apesar de ser muito boa em cozinhar bolos e outras guloseimas, dizia ela que não entendia, pois, no final do mês, o dinheiro simplesmente não aparecia, logo, ela se sentia com "o mundo" nas costas, e assim, acabava desanimando-se e desistindo.

Algo estava errado, a história estava muito incompleta e distorcida, pois, as causas não estavam especificadas, logo, ao invés de metamodelar, comecei a conversar com ela para ela me contar associadamente sobre seus dias aonde trabalha.

Ela me disse que aonde ela trabalhava, era em uma casa aonde vários parentes iam, e os filhos desses parentes, sempre pegavam os bolos, tortas e algo que ela fazia, logo, como eram crianças e ela não via crianças como algum problema, deixava eles pegarem e a mesma não percebia que isso acabava com o seu lucro.

Crenças inconscientes

Quando falamos de crenças inconscientes, não dizemos que ela esta em uma parte do cérebro inacessivel, apenas dizemos que virou um mapa automático, ou seja, cordenadas já feitas e repetidas para você seguir, logo, quase nunca paramos para reparar nela, pois, elas são o chão que andamos por cima procurando o que esta errado no caminho.

Logo, descobri que essa mulher também tinha crenças relacionadas a causa e efeito com sua religião, para ela, seguir sua religião era o mais maravilhoso, e sua religião punia os ricos, logo, se ela fosse rica, ela seria punida, algo que ela não queria, porém, ela nunca parou para pensar nisso.

A questão era que ela, não se permitia dizer não para crianças, logo, eu apenas tinha que fazer ela mudar sua representação para se permitir dizer não e agir com isso.

O principal foi mudar sua percepção sobre os seus sobrinhos pegarem seus produtos, antes ela achava um absurdo negar algo a uma criança, hoje, com a nova crença, ela entende que, ela não pode oferecer algo, se ela não tem como bancar, eu simplesmente troquei a crença "Não se pode negar algo a uma criança", para, "Você deve ganhar muito para poder dar algo a alguém" - Com todas as representações necessárias para que ela compreende-se essa crença para ela.

Foi um trabalho  rápido, e hoje, ele tem demonstrado resultados bem interessantes.

Desejo que com o exemplo dessa história, vocês resolvam essas permissões com vocês.

Em poucos dias colocarei o melhor exercício para crenças, fiquem ligados!




sábado, 17 de setembro de 2016

O tempo apenas potencializa ou atenua o que é para ser

O tempo apenas potencializa ou atenua o que é para ser

Todos nós já ouvimos alguém falar "se é para ser, será!", na verdade, o que em sua estrutura profunda a pessoa está dizendo é: "O tempo só irá ampliar as diferenças produtivas e improdutivas", ou seja, os seus "bons" e os seus "mals" irão apenas se destacar, isso é uma verdade desde quando o mundo existe.

Um exemplo bom disso é nos negócios, alguém que fale: "Vou abrir um empreendimento", você saberá se a pessoa tem sucesso ou não depois do tempo, se o sucesso está na pessoa, se o empreendimento é um sucesso, a pessoa será um sucesso.

Logo, é interessante usarmos o tempo como feedback, tanto que em mudanças de crenças, o feedback que pedimos para que nosso cliente preste atenção, seja o tempo passado e as suas ações nesse tempo.
Com isso, devemos sempre ter em mente isso e comparar o passado com nossos objetivos não concretizados.

Em 2014, atendi um cliente cujo sempre dizia que iria ter projetos grandes, um sucesso imenso, ele vendia a imagem tão bem que eu pensava que o mesmo poderia ser vendedor, pois, ele lhe vendia uma ideia com todos sentidos muito bem exagerada, o problema foi que, mesmo com o seu sonho e vontade, ele já tinha 34 anos e até hoje não tinha feito nenhuma de suas ideias, ele imaginava-as, deliciava-se nelas, disfrutava ao máximo o desenrolar de seu filme como se elas já tivessem acontecido, e com isso, desanimava-se, logo, deixava os "projetos incríveis" de lado.


Esse foi um exemplo muito claro sobre como o tempo só amplia nossas características, por tanto, o que você fará agora e mais tarde, com o seu tempo?

O modelo de mundo que é muito útil aprendermos, é, instalar a persistência com nossa saúde, ganhar e juntar dinheiro e ser persistênte em conquistas pessoais, o que provávelmente, ganhar e juntar dinheiro, ter saúde irão lhe ajudar.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Você tem certeza que acredita na incerteza?

Você tem certeza que acredita na incerteza?

Você tem certeza que esta incerto? Como você faz para ter certeza disso?
Já aconteceu com você de precisar de ter certeza em algo, pois, você estava incerto sobre aquilo e isso acabou resultando em resultados indesejados?
Você já pensou que só precisa estar mergulhado em algo, pular de cabeça ou estar dentro para fazer algo bem feito?
Muitas pessoas entram nesse loop de incertezas querendo ter certeza de algo, mas elas não param de pensar e usar seus sentidos e o usam para pensar: "Ei, mas, como eu tenho tanta certeza que estou incerto?", o nome dessa resposta é "estratégias", note como você esta pensando, como são as submodalidades das imagens, audio e sensações, anote todos detalhes, pense em outra coisa através dessas submodalidades e voila, você esta incerto ou certo? A questão é que sempre iremos ter certeza de algo, até para termos incerteza, temos que estar certos sobre o incerto. Logo, essas submodalidades são as submodalidades de certeza.
Isso serve de grande ajuda para fazermos nossos objetivos, mas, desde que eles sejam feitos por nós, e não por influencia de outros, logo, se você não sabe o que escolher para ter certeza, parta para as pressuposições de algo, faça o processo e teste o feedback, pois assim, você saberá concerteza a resposta que procurava.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

PNL e alcoolismo

O alcool lhe tráz problemas?

O alcoolismo é uma doença séria, doença comportamental e fisiológica e que é a causa de muitos problemas, desde familiares até amorosos. Hoje vou relatar como lidar com um viciado em álcool, e as etapas que podem ser necessárias para se cuidar do mesmo e o número de sesões para se tratar do mesmo através do coaching e pnl.
A descrição a seguir não terá nomes, nem mesmo o meu, pois, será para preservar meus clientes que podem relacionar esse post com eles próprios.
Era mais um dia como os outros, eu acordava de manhã mais uma vez pelos gritos de meus pais, a minha mãe estava brigando pois, o homem da família mais uma vez usava o álcool pela manhã, nesse dia minha mãe quebrou pratos e eu fiquei morrendo de medo do que deveria estar acontecendo.
Anos se passaram e me mudei para minha própria casa, como consequência ou escolha, virei coach e penelista, e como vários outros, atendi alguns casos de alcoolismo.

Quem irá lhe buscar será a família ou pessoas próximas ao alcoólatra.
Sim, quem normalmente me pede ajuda, são as pessoas afetadas pelo comportamento do alcoólatra, costumam ser familiares, mas, de vez em quando um amigo ou outro aparece com seus relatos sobre o indivíduo, portanto, saiba que, a primeira ida ao local, será um tanto desprezada pelo alcoólatra, o mesmo provavelmente irá por força de outros ao invés de seu próprio esforço, logo, a primeira sessão, deverá ser de completa empatia e quebras de pressuposições e leituras mentais do nosso cliente (vide metamodelo), o seu cliente estará  “fechado” e provavelmente com raiva de você, irá afirmar que não precisa disso e que todos de sua família estão loucos, pois, ele não bebe isso tudo que tanto dizem.
A intenção da primeira sessão, será que você consiga passar a mensagem que você está com ele, que concorda com ele, e que ele irá voltar a você para continuar lhe contando dos absurdos que a família faz com ele, deverá ser uma ideia de cumplicidade, que você está lá para potencializar os objetivos dele ao invés da família chata que só o vê como bêbado.



Dependendo do grau de alcoolismo, será necessário que você se prontifique e dê o coach na casa do cliente, pois, muitas vezes, o mesmo não retorna, as vezes por continuar pensando que os outros que são loucos por o acharem bêbado ou por que o mesmo foi beber. Logo, para isso não acontecer, crie uma ancora com você e com o seu local de atendimento, uma âncora tão divertida e dependente como o álcool “No final da sessão iremos destruir a mesma”. Essa âncora serve para manter o mesmo indo até o seu local.
Na segunda sessão, devemos fazer com que o mesmo pense sobre os pontos negativos que está causando a sí mesmo, devemos destruir a imagem ilusória que o mesmo criou no álcool, devemos com o metamodelo, fazê-lo pensar o quão mal e horrível e contrário é aquele comportamento que ele esta tendo.
Depois dessa fase, meus clientes ficaram deprimidos, logo, fiz a grande pergunta “O que você gostaria ao invés disso?”, e depois de ouvir as respostas, fiz o mesmo imaginar, e ancorei em seus pensamentos uma emoção tão boa quanto era o álcool, alguns o fazem com  padrão swich, mas, eu prefiro ir engatinhando mesmo com esses clientes. Se for para chorar, que chore comigo e uma vez apenas, e não em frente os parentes que desejam ver uma melhora na vida do mesmo ao invés de lágrimas.
Passe um pequeno dever de casa, peça a ele para escolher 3 pessoas e durante a semana que se segue, conversar pessoalmente com elas sobre o quão ele as ama, (Ensine-o a falar positivamente como o planejamento de objetivos, ao invés de dar desculpas e ficar triste),
Na outra sessão se tudo ocorrer como o planejado, ele estará melhor com os parentes, mais crente de sí mesmo, e disposto a começar uma nova vida, e é agora que o seu trabalho inicia normalmente.
A questão principal, é vincular dor com o álcool e aquele hábito, vincular dor e perda com o ambiente e os amigos que o estimulam a voltar ao bar e locais que mantém ele no vicio. Porém, que tal dar mais escolhas e um propósito ao seu cliente? Provavelmente, ele terá muito que resolver, como estudar, trabalhar, fazer caminhadas ou corridas para melhorar a saúde, sair mais com a esposa (se tiver) ou conhecer alguma futura esposa.

Lembrem, o alcool é uma âncora imensa, pois, desde cedo, aprendemos que beber é se socializar, beber é perder a timidez, beber é fazer amigos, beber é divertido, passar constrangimentos bêbado é divertido depois, porém, isso não é, é apenas uma equivalência complexa que as pessoas e a televisão nos passam, logo, quebrar ela e dar outra perspectiva é o necessário.


O melhor disso é saber o quão você ajudou a pessoa, até hoje recebo e-mails de clientes que passaram por isso, e pelo o que eram e o que são agora, não tenho dúvidas alguma que fiz um bom trabalho.